Após os quatro primeiros votos de colegas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o julgamento da ação que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível foi retomado pouco após o meio-dia desta sexta-feira, 30, com a apresentação do voto da ministra Cármen Lúcia. O placar final é de 5 a 2 pela ilegibilidade. Bolsonaro pode recorrer da decisão.

Como a ministra, os colegas Benedito Gonçalves, André Tavares, Floriano Marques Neto e Alexandre de Moraes, presidente da Corte, concordaram que Bolsonaro abusou de seu poder político e utilizou indevidamente os meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores ocorrida no ano passado. Por sua vez, Raul Araújo Filho e Kassio Nunes Marques discordaram, votando contrariamente à punição do ex-presidente.

Texto desta reportagem atualizado às 14h34 desta sexta-feira, 30.

Reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada

O evento investigado ocorreu no ano passado. O então presidente da República convocou uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em 18 de julho. No encontro com mais de 40 representantes, mais uma vez, o ex-presidentes fez ataques infundados às urnas eletrônicas.