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Câmara instala CPIs do MST, das Americanas e da máfia das apostas

Redação de Headline | São Paulo

Comissão para investigar atos golpistas ficou para depois. Relatoria da CPI do MST ficou com Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro

17 de mai. de 233 min de leitura
17 de mai. de 233 min de leitura

A Câmara dos Deputados instalou três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) nesta quarta, 17. Uma vai investigar supostas irregularidades na atuação e financiamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); outra, o esquema de manipulação de resultados em jogos de futebol; e uma terceira, o rombo contábil das Americanas.

Cada uma delas terá 120 dias para apurar os casos. As três comissões já tinham sido abertas, assim como a que deve investigar os atos golpistas de 8 de janeiro. No entanto, esta última ainda não saiu do papel e, ao que tudo indica, não há previsão para que isso aconteça.

CPI do MST

A CPI para investigar o MST foi motivada pelo alto número de invasões realizadas este ano. Foram 33 somente entre janeiro e abril — número maior do que o total anual dos últimos cinco anos, segundo o G1.

Apesar de a maioria delas já ter sido desmobilizada, a CPI de autoria do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) vai investigar potenciais irregularidades nas invasões e também o financiamento das ações.

A Câmara dos Deputados instalou três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) A que vai investigar supostas irregularidades na atuação e financiamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) tem como relator o deputado Ricardo Salles, ex-ministro do meio-ambiente do governo Bolsonaro. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
A Câmara dos Deputados instalou três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) Entre elas, a que vai investigar supostas irregularidades na atuação e financiamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O autor da proposta foi eleito para presidir a CPI, que terá vice-presidência de Kim Kataguiri (União-SP). A relatoria ficou com o ex-ministro do Meio Ambiente, durante o mandato de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles (PL-SP), que é abertamente crítico do movimento.

CPI das Americanas

A gigante do varejo Americanas está em recuperação judicial desde janeiro, quando que foram informadas inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões nos balanços. O objetivo da CPI é investigar fraudes na gestão da empresa.

O deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) foi eleito para a presidência da comissão. A relatoria ficou com Carlos Chiodini (MDB-SC).

“É um tema que precisamos ter muita responsabilidade, logicamente, tendo o compromisso de punir aqueles que possivelmente fraudaram ou tentaram fraudar o mercado financeiro. Mas, também temos que ter a consciência de não desestabilizar a economia do nosso país, principalmente no momento que nós vivemos”, declarou Ribeiro.

CPI da máfia das apostas

A CPI para investigar esquema de manipulação de jogos do Campeonato Brasileiro, séries A e B do ano passado, e de estaduais, que veio à tona após investigação do Ministério Público de Goiás. O órgão já denunciou por envolvimento de 16 pessoas por fraudes visando à manipulação de resultados em 13 jogos de futebol — oito do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, um da Série B de 2022 e quatro de campeonatos estaduais realizados em 2023.

A CPI foi proposta por Felipe Carreras (PSB-PE), que será seu relator. A presidência ficou com Julio Arcoverde (PP-PI).

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